Você ainda tem medo da fatura do cartão pós-viagem?
Sabe aquela sensação? Você curte cada segundo da viagem, mas lá no fundo, uma vozinha te lembra do IOF salgado e do dólar que o banco vai cobrar. A real é que, em 2025, continuar refém só do cartão de crédito para compras internacionais é rasgar dinheiro. Mas calma, a solução é mais simples do que parece e vai mudar seu jeito de gastar lá fora.
O Jogo Virou: Contas Globais Entram em Campo
O que antes era papo de especialista em finanças, hoje é a ferramenta número um do viajante inteligente. As contas globais, oferecidas por várias fintechs, não vieram para brincar. Elas chegaram para desafiar o reinado do cartão de crédito tradicional. Mas a pergunta de um milhão de dólares é: uma substitui a outra?
O pulo do gato não é escolher um lado, mas saber usar os dois. Deu a lógica? Cada um tem seu momento de brilhar. Vamos analisar a briga round a round.
Round 1: IOF e Taxa de Câmbio – O Nocaute
Aqui a disputa é desleal. Enquanto o seu cartão de crédito tradicional te cobra um IOF de 4,38% sobre cada compra em 2025, a conta global cobra apenas 1,1% na hora que você envia o dinheiro. E o câmbio? O cartão usa o dólar turismo do dia do fechamento da fatura (uma surpresa!) mais o spread (lucro) do banco. A conta global usa o dólar comercial, bem mais barato, e você trava o valor na hora.
- Cartão de Crédito: IOF de 4,38% + Câmbio Turismo + Spread do banco.
- Conta Global: IOF de 1,1% (na remessa) + Câmbio Comercial.
Veredito: Vitória esmagadora da conta global. A economia aqui pode chegar a mais de 7% no valor final da sua compra.
Round 2: Milhas e Benefícios – A Revanche do Plástico
É aqui que o seu bom e velho cartão de crédito mostra sua força. Cada dólar gasto nele vira pontos que podem se transformar em passagens aéreas, upgrades e até hospedagem. Além disso, os cartões premium oferecem benefícios indispensáveis:
- Seguro viagem completo
- Seguro para aluguel de carro
- Acesso a salas VIP em aeroportos
- Proteção de compra e garantia estendida
As contas globais, por outro lado, focam na economia. A maioria não oferece programas de pontos ou benefícios de viagem. O jogo delas é outro.
Veredito: Ponto para o cartão de crédito. Deixar de pontuar em gastos maiores é um erro de iniciante.
A Estratégia do Viajante Mestre: O Melhor dos Dois Mundos
Se você chegou até aqui, já entendeu que não existe um vencedor absoluto. A estratégia matadora é usar cada ferramenta para o que ela faz de melhor. Anota aí o plano para sua próxima viagem em 2025:
- Para o dia a dia: Use a Conta Global. Carregue um valor para os gastos cotidianos como aquele café, o ticket do metrô, o almoço e as lembrancinhas. Aqui você usa seu cartão de débito da conta global e economiza uma fortuna em taxas.
- Para o estratégico: Use o Cartão de Crédito. Reserve os gastos grandes e importantes para ele. Passagens aéreas, reserva de hotéis e, principalmente, o aluguel do carro. Assim você garante as milhas e, mais importante, aciona os seguros e proteções que valem ouro em caso de perrengue.
Caiu a ficha? Deixou de ser uma guerra e virou uma parceria inteligente. Você economiza na maioria das compras e acumula benefícios valiosos nas outras.
Se essa forma de pensar sobre o dinheiro na sua viagem fez sentido, espera até descobrir como escolher o cartão de crédito que te dá os melhores seguros sem custar uma fortuna em anuidade. Esse é o próximo nível.
FAQ Rápido: Perguntas que sempre aparecem
Qual a melhor conta global?
Existem várias excelentes no mercado. Pesquise por aquelas com as menores taxas de serviço e que ofereçam um bom aplicativo para controle de gastos. A concorrência está grande, o que é ótimo para nós, viajantes.
E para sacar dinheiro no exterior?
As contas globais geralmente permitem saques em caixas eletrônicos, muitas vezes com algumas retiradas gratuitas por mês. É muito mais barato e seguro do que usar a função de saque do cartão de crédito, que tem juros altíssimos.
Preciso levar dólar em espécie?
Cada vez menos. Com uma conta global e um cartão de crédito, você está coberto para 99% das situações. Leve apenas uma pequena quantia para emergências ou para aquele lugarzinho que só aceita dinheiro vivo. Viajar pesado com dinheiro no bolso já era.
