Dinheiro de volta ou passagem de graça? A eterna dúvida.
Sabe aquela pulga atrás da orelha na hora de escolher um cartão novo? “Pego esse com 1% de cashback ou aquele que junta 2 pontos por dólar?”. A real é que não existe resposta certa para todo mundo. O que poucos te contam é que a melhor escolha não está no cartão, mas no seu perfil de viajante. Vamos acabar com essa briga de uma vez por todas.
Entendendo o Jogo: O Valor Real de Cada Um
A primeira coisa que precisa cair a ficha é: cashback é dinheiro na mão, com valor fixo. Milhas são como ações: o valor delas varia MUITO dependendo de como você as usa. Uma milha pode valer menos de 1 centavo ou mais de 10 centavos. É aí que mora o pulo do gato.
Para Quem o Cashback é o Campeão?
O cashback é direto ao ponto, sem enrolação. Se você se identifica com os pontos abaixo, ele provavelmente é a sua praia:
- O Pragmático: Você prefere ter R$100 de volta na fatura todo mês do que sonhar com uma viagem que talvez nem aconteça.
- O Viajante Ocasional: Você viaja uma ou duas vezes por ano, geralmente em voos domésticos e econômicos. Juntar milhas suficientes para um resgate vantajoso levaria uma eternidade.
- O Inimigo da Complexidade: Você não tem tempo nem paciência para estudar programas de fidelidade, janelas de transferência e os melhores resgates. Quer simplicidade.
A lógica é simples: com cashback, você tem certeza do retorno e pode usar o dinheiro para o que quiser, inclusive para abater o custo de uma passagem comprada em dinheiro.
Quando as Milhas Fazem a Mágica Acontecer?
Agora, se o seu coração bate mais forte com a ideia de viajar mais e melhor, as milhas são o seu caminho. Elas são para você se:
- O Sonhador Estrategista: Seu objetivo é voar de classe executiva pagando preço de econômica ou conhecer destinos que seriam caros demais.
- O Viajante Frequente: Você viaja bastante, seja a trabalho ou a lazer, e consegue concentrar seus gastos para turbinar o acúmulo.
- O Caçador de Oportunidades: Você adora o “jogo” de encontrar promoções de transferência bonificada e pesquisar por resgates “sweet spots” que multiplicam o valor dos seus pontos.
A sacada aqui é: o potencial de retorno das milhas, quando bem usadas, é absurdamente maior que qualquer cashback. É a diferença entre economizar R$500 por ano ou conseguir uma passagem que custaria R$15.000.
Então, qual a conclusão?
Não precisa ser 8 ou 80. A estratégia mais inteligente de 2025 para muitos viajantes é a híbrida: ter um bom cartão de cashback para despesas do dia a dia (que não pontuam muito) e um cartão focado em milhas para gastos maiores e compras estratégicas. O importante é você entender seu momento e seus objetivos. Se a sua prioridade é liquidez, vá de cashback. Se é viver experiências de viagem incríveis, mergulhe de cabeça no mundo das milhas. E se você curtiu essa análise, espera só pra ver como escolher o cartão certo para cada uma dessas estratégias.
FAQ Rápido: Cashback vs. Milhas
Posso transformar milhas em dinheiro?
Resposta: Sim, através da venda em plataformas especializadas, mas geralmente você perde muito valor no processo. É quase sempre mais vantajoso usar para passagens ou produtos.
Cashback tem alguma desvantagem?
Resposta: A principal desvantagem é o potencial de retorno limitado. Ele nunca vai te proporcionar o valor absurdo que um bom resgate de milhas em classe executiva pode oferecer.
Qual é mais fácil de começar a usar?
Resposta: Cashback, sem dúvida. É automático e não exige nenhum conhecimento prévio. Milhas demandam um pouco mais de estudo para serem usadas de forma eficiente.
