Anuidade do Cartão: Pagar ou Fugir? Guia 2025

Chegou a anuidade do cartão e bateu aquele frio na espinha?

A gente sabe como é. Ver aquela parcela de R$100, R$200, R$350… dói no bolso e a primeira reação é ligar pro banco e cancelar tudo. Mas, respira. O que poucos viajantes sabem é que, em 2025, essa taxa pode ser o investimento mais inteligente que você faz o ano todo. A real é que a anuidade não é um gasto, é uma chave. A pergunta certa não é “quanto custa?”, mas sim “o que ela me entrega de volta?”. E é aí que o jogo vira.

A Matemática do Viajante: Como Saber se a Anuidade se Paga

Para deixar de achismo, vamos para a prática. Pegue o valor da sua anuidade e comece a subtrair o valor dos benefícios que você REALMENTE usa. Se o resultado ficar negativo, parabéns, o cartão está te pagando para ser cliente. Caiu a ficha?

Checklist Rápido de Benefícios vs. Custo:

  • Acessos a Salas VIP: Quanto custa um acesso avulso a uma sala VIP? Uns 35 dólares, no mínimo. Se você viaja com acompanhante duas vezes por ano (ida e volta), já são 4 acessos. Faça as contas. Um cartão com acessos ilimitados já se pagou só aqui para quem voa com frequência.
  • Pontos Turbinados: Um cartão premium pontua, em média, de 2 a 2.5 pontos por dólar, enquanto um sem anuidade mal chega a 1.5. Essa diferença, no fim do ano, pode significar aquela passagem que faltava.
  • Seguro Viagem: Um bom seguro viagem para um casal para a Europa não sai por menos de R$ 400. Muitos cartões Black e Infinite oferecem essa cobertura de graça. Já abateu uma boa parte da anuidade, né?
  • Bagagem Gratuita e Companhia: Alguns cartões co-branded te dão a primeira bagagem despachada de graça ou até um bilhete cortesia para acompanhante em voos nacionais. Esse é um valor que vai direto pro seu bolso.
  • Outros Mimos: Concierge que consegue reserva em restaurante lotado, upgrade de quarto em hotel, chip de viagem internacional… são benefícios mais difíceis de precificar, mas que melhoram (e muito) a qualidade da sua viagem.

Então, qual é o veredito para 2025?

O pulo do gato é ser honesto com seu perfil. Se você viaja pouco (uma vez por ano, e olhe lá) e não concentra seus gastos no cartão, a anuidade é, sim, um dinheiro jogado fora. Nesse caso, um bom cartão sem anuidade que ofereça um cashback honesto é o seu melhor amigo.

Agora, se você viaja pelo menos duas vezes por ano, concentra os gastos no crédito e quer mais conforto, a anuidade de um cartão premium é um negócio da China. Os benefícios ultrapassam – e muito – o custo da taxa. Deu a lógica.

Se você fez as contas e percebeu que está na hora de ter um cartão melhor, o próximo passo é entender qual deles se encaixa como uma luva no seu perfil. E isso é só o começo da otimização das suas viagens.

FAQ – Perguntas e Respostas

É possível negociar o valor da anuidade?
Com certeza! Especialmente em 2025, com a competição acirrada. Bancos costumam dar descontos ou isenção total com base no seu volume de gastos mensais ou investimentos. Ligar e conversar com o gerente ainda é a melhor estratégia.

Um cartão com anuidade zero nunca terá bons benefícios de viagem?
Nunca diga nunca, mas é raro. Geralmente, os cartões gratuitos focam em outros públicos, com cashback ou um programa de pontos bem básico. Os benefícios robustos de viagem, como salas VIP e seguros, quase sempre estão atrelados a uma anuidade.

Se eu pagar a anuidade, tenho garantia de aprovação para um cartão Black?
Não. Pagar a anuidade é a consequência de ter o cartão, não a causa. A aprovação depende da sua análise de crédito, score e relacionamento com o banco. A anuidade só é cobrada após a aprovação e desbloqueio do cartão.