Sabe aquela anuidade de 1.200 reais que chega na fatura e dói na alma?
Pois é. A primeira reação é pensar: “será que vale a pena pagar tudo isso por um pedaço de plástico?”. A resposta curta é: depende. A resposta longa é a que pode mudar completamente suas próximas viagens.
A real é que, para a maioria das pessoas, pagar anuidade é rasgar dinheiro. Mas para um grupo específico de viajantes, essa taxa é o melhor investimento do ano. O pulo do gato é descobrir, de uma vez por todas, em qual time você joga.
A conta que o banco não quer que você faça
Para saber se a anuidade se paga, você precisa parar de pensar nela como um custo e começar a pensar como uma assinatura de benefícios. A matemática é simples: os benefícios que você USA superam o valor pago? Vamos para a prática:
- Acessos a Salas VIP: Um acesso avulso a um lounge bom custa, em média, 35 dólares (uns R$ 180). Se você viaja duas vezes por ano com um acompanhante (4 acessos na ida, 4 na volta), estamos falando de mais de R$ 1.400 em conforto que você teria de graça. Deu a lógica?
- Pontos Turbinados: Um cartão comum dá 1 ponto por dólar. Um bom cartão Black te dá 2.2 ou mais. Numa fatura de R$ 6.000, essa diferença representa mais de 20.000 pontos extras no fim do ano. Isso já é uma passagem de ida e volta para muitos destinos na América do Sul.
- Seguro Viagem Gratuito: Contratar um seguro viagem para uma família de 3 pessoas para a Europa não sai por menos de R$ 600. O cartão Black cobre isso para você, cônjuge e filhos, só por comprar a passagem com ele.
- Outras Vantagens: Bote na conta o chip de celular internacional, o concierge que consegue aquela reserva impossível, o upgrade de quarto em hotéis… Tudo isso tem um valor.
Se a soma dos benefícios que você realmente aproveita for maior que a anuidade, parabéns, você está fazendo um ótimo negócio. Se não, você está no time errado.
Quando a anuidade é uma cilada
Se você viaja pouco, não liga para salas VIP e seu gasto mensal não é alto o suficiente para gerar muitos pontos, pagar anuidade é um péssimo negócio. Você está pagando por um status que não se converte em economia ou conforto. Nesse cenário, um cartão sem anuidade, focado em cashback ou com uma pontuação mais modesta, é infinitamente mais inteligente.
Entender se a anuidade vale a pena é o primeiro passo para otimizar suas finanças de viagem. O próximo nível é aprender a ter todos esses benefícios sem pagar nada por eles.
FAQ Rápido: O que todo mundo pergunta
É possível isentar a anuidade de um cartão Black em 2025?
Resposta: Sim, totalmente! A forma mais comum é através do volume de gastos mensais ou investimentos no banco. Mas a boa e velha negociação com o gerente ainda funciona. Ligar, mostrar seu relacionamento e, se preciso, blefar sobre cancelar o cartão pode garantir 100% de isenção.
Um cartão Platinum com anuidade menor pode ser melhor?
Resposta: Sem dúvida. O nome do cartão não importa. O que vale é a relação custo-benefício PARA VOCÊ. Um cartão Platinum que te dá 4 acessos a salas VIP por ano pode ser perfeito se você só faz duas viagens. Não caia no marketing, analise os benefícios reais.
Se eu não atingir o gasto para isenção, vale pagar a anuidade?
Resposta: Volte para a matemática do início. Se o valor dos benefícios que você usou no ano foi maior que a anuidade, sim. Se não, ligue para o banco e peça um downgrade para um cartão sem anuidade. Simples assim.